quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Ceia de Natal saudável

Mais um ciclo se encerra com a chegada do final do ano. É hora de receber família e amigos, contabilizar as realizações e planear novas metas. É hora de preparar a mesa com todo o cuidado que a data merece. É Natal! É perfeitamente viável criar uma ceia de Natal leve, sem excessos de carnes gordurosas, abusando de temperos e ervas finas. Podemos substituir a rabanada frita pela assada, tão utilizada. Uma ceia saudável pode ser saborosa… Pode incluir por exemplo: Carnes de aves (peru, frango), peixe (o imprescindível bacalhau) e lombo de porco magro; saladas verdes, frutas da estação, legumes e cereais; frutas secas (uvas passas); sobremesas: frutas tropicais, gelatinas e compotas; até duas taças de vinho e de champanhe nos dias de festa; sumos naturais, chás e muita água; não misturar bebidas alcoólicas (cerveja com vinho, por exemplo).
Claro que se cometem alguns excessos, mas convém lembrar que o Natal se comemora nos dias 24 e 25 e não uma semana antes e uma depois!!!
Feliz Natal!!

Aproxima-se o Natal!! Vejam alguns exemplos de diferentes tradições gastronómicas

As festas de final de ano têm algo em comum em quase todo o mundo: as famílias procuram reunir-se para cear e confraternizar. Mas em cada região, a população trata de adaptar as ementas às características da gastronomia local.
Na França, a ementa pode incluir ganso e bolinhos de trigo-sarraceno com creme de castanhas. Na Alemanha, os pratos são feitos à base de carne de porco, salada de macarrão e linguiça branca. Na Itália a tradição recomenda peixe, linguiça de porco e peru recheado com castanhas na ceia de Natal.
Para comemorar o Natal, os russos incluem na ceia um mingau chamado “kutya”, feito de grãos de trigo e outros ingredientes que simbolizam esperança e longevidade. No Oriente, japoneses e chineses concentram-se na comemoração do Ano Novo; é feriado durante três dias. Na mesa, sopa de feijão com massa de arroz amassado, legumes e peixe cru. Os pratos para esta época representam longevidade e prosperidade. No Brasil a grande variedade de frutas e legumes cultivados pode enfeitar pratos típicos das festas de Natal e Ano Novo com um toque tropical tupiniquim, como o peru, o chester, tornando-os mais admiráveis e saudáveis
É impressionante e admirável a diversidade de tradições que existem por todo o mundo para a comemoração destas épocas festivas, mas manter a tradição não significa que devemos esquecer os nossos princípios nutricionais... É sempre bom inovar e surpreender!!!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007


No âmbito do trabalho desenvolvido ultimamente, a sessão de educação alimentar, encontramos uma notícia interessante no site da APN (Associação Portuguesa dos Nutricionistas). A notícia é referente a dois estudos que embora diferentes chegam à mesma conclusão: é preciso mudar! Embora os documentos não sejam deste ano são bastante interessantes e vale a pena ler!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Doenças crónicas matam 17 milhões todos os anos!!!

As doenças crónicas matam 17 milhões de pessoas por ano, representando a principal causa de morte em todo o Mundo. Num relatório apresentado ontem, a Organização Mundial de Saúde (OMS) analisa a situação de nove países e estima que, das 58 milhões de mortes que ocorrerão este ano, pelo menos 17 milhões se devem a uma doença crónica (notícia em "Jornal de Notícias").
A OMS apelou aos governos de todo o Mundo para que, em conjunto com todos os sectores da sociedade, se empenhem na prevenção destas patologias, calculando que se evitariam não só milhões de mortes prematuras como gastos milionários com o tratamento destes doentes. Entre as medidas de baixo custo que são preconizadas pela organização estão a diminuição do sal nos alimentos processados, a distribuição de refeições equilibradas nas escolas e o aumento dos impostos do tabaco.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Adolescentes com excesso de peso serão jovens adultos com problemas cardíacos!


Segundo um estudo do New England Journal of Medicine os adolescentes com excesso de peso correm mais riscos de sofrer de doenças cardíacas e ser vítimas de morte permatura.


Na realidade ter uns "quilinhos" a mais é um motivo de preocupação para todos nós. Embora haja a possibilidade de diminuição da mortalidade por algumas doenças (como nos diz o post anterior), há também um aumento do risco de mortalidade por outras causas, como é o caso da morte permatura.

Na nossa opinião, mais importante do que viver mais cinco ou menos cinco anos é a qualidade com que esses anos se vivem!! "Mais vale menos cinco anos e bem do que mais cinco anos e mal". Qual é a vossa opinião?

domingo, 2 de dezembro de 2007

Uns quilinhos a mais até podem fazer bem!!!

A equipa de Katherine Flegal, dos Centros para o Controlo e Prevenção das Doenças dos Estados Unidos, lançou a confusão depois de ter analisado décadas de inquéritos sobre saúde e nutrição. Segundo este estudo, afinal o excesso de peso não está associado a um aumento da mortalidade devido às principais causas de morte, à excepção da diabetes e doenças renais. De facto, nos cancros não relacionados com a obesidade, nas doenças respiratórias, em situação de ferimentos e infecções em geral, as pessoas com excesso de peso (mas sem serem obesas) até parecem estar mais protegidas do que as têm um peso "normal".
Estas conclusões surpreendentes não podem, no entanto, ser um incentivo ao peso excessivo. Convém realçar que as taxas de mortalidade não dizem tudo sobre os problemas causados pelo peso a mais e a obesidade, como relembra JoAnn Manson, especialista em medicina preventiva do Hospital Brigham and Women"s de Boston. "A saúde vai muito para lá das taxas de mortalidade", disse a investigadora ao New York Times, acrescentando que outros estudos estabelecem uma relação entre o excesso de peso, a obesidade e um grande número de doenças.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Desnutrição Hospitalar!!


Mais uma vez surge a necessidade de se falar de nutrição!!
Hoje no jornal nacional, para além de se alertar para a falta de nutricionistas no nosso país, foi também abordada uma questão de extrema importância, a desnutrição hospitar. A alimentação dada a um doente num hospital não basta que seja saborosa, deve ser ajustada às necessidades e patologia, e esta é uma tarefa da responsabilidade do nutricionista. Um individuo que não está bem nutrido tem mais dificuldade em recuperar , o que poderá levar a um tempo prolongado de internamento e consequentemente um aumento de cerca 20% dos custos.

A APN exigiu ao ministério da saúde que cumpra as recomendações da UE no combate a desnutrição hospitalar, e implemente uma política alimentar nacional de prevenção e tratamento.

Nós, futuros nutricionista, temos mais esta árdua tarefa pela frente!!!